​Professor é preso após fotografar partes íntimas de alunas em escola

​Professor é preso após fotografar partes íntimas de alunas em escola
Publicado em 29/08/2024 às 0:25
Um professor suspeito de tirar fotos íntimas de alunas durante as aulas foi preso pela Polícia Civil em Altamira, no sudoeste do Pará. Durante a investigação, os investigadores encontraram imagens e vídeos de pornografia infantil no celular e no computador do professor, que lecionava há apenas três meses em uma escola municipal no distrito de Castelo dos Sonhos.

A Polícia Civil confirmou que o mandado de prisão preventiva contra o professor foi cumprido nesta quarta-feira (28). O suspeito passou por audiência de custódia na última segunda-feira (26), e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará decidiu manter a prisão.

De acordo com as investigações, o professor havia sido contratado para dar aulas de língua portuguesa e inglesa na unidade escolar. A denúncia indicava que ele estava fazendo fotos e vídeos das partes íntimas de suas alunas, todas menores de idade, durante as aulas.

A equipe da Delegacia de Castelo dos Sonhos solicitou a prisão preventiva do professor, e a Justiça também autorizou a busca e apreensão dos seus dispositivos eletrônicos, incluindo um celular e um notebook.

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Nas análises iniciais, a polícia encontrou diversas imagens pornográficas de crianças, sendo que a maior parte do conteúdo foi produzido pelo próprio professor. O restante do material foi obtido em sites na internet e armazenado nos aparelhos.

Além de ser preso preventivamente, o professor foi autuado em flagrante pelos crimes de produção e armazenamento de conteúdo pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes, conforme estipulado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A Prefeitura de Altamira informou que está tomando todas as medidas necessárias para esclarecer o caso e garantir o acolhimento dos alunos. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Altamira (Semed) esclareceu que o professor era oriundo do município de Jacareacanga (PA) e foi contratado para ministrar um módulo de língua portuguesa e inglesa, que teve duração de dois meses e já foi concluído.

Segundo a Semed, essas contratações ocorrem devido à escassez de profissionais na região, e todos os contratos são firmados após análise de antecedentes criminais, sendo que nada constava nos antecedentes do referido professor.

Fonte: Soumaisnotícias.