Justiça Federal do RN concede direito de candidata com TEA usar calculadora na prova do Enem

Justiça Federal do RN concede direito de candidata com TEA usar calculadora na prova do Enem
Publicado em 14/09/2024 às 3:20

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte decidiu que uma estudante poderá fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio usando a calculadora. Ela argumentou que fará a prova este ano e é portadora de Autismo, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e Discalculia, este último transtorno neurológico específico de aprendizagem, com prejuízo na matemática.

Essas características comuns incluem prejuízos no senso numérico, na memorização de fatos aritméticos, na precisão ou fluência de cálculo e no raciocínio matemático, motivo pelo qual solicitou à organização do concurso o fornecimento de calculadora

“Cumpridos os requisitos do edital e presente o distúrbio que desequilibra a participação da estudante no Exame, violando o princípio da isonomia e do acesso à educação, identifico ato abusivo e ilegal do impetrado, e presente direito líquido e certo a garantir”, diz um dos trechos da sentença.

A autora do processo apresentou documento comprovando o TEA e a condição de discalculia e o respectivo CID, assinado por profissional médico.