Azevedo reage a ideia de Lula de enquadrar a segurança

Azevedo reage a ideia de Lula de enquadrar a segurança
Publicado em 28/09/2024 às 23:42

A ideia do governo Lula de revisar normas de abordagem das Policias Civil e Militar em operações de segurança pública no país, passou por críticas do deputado estadual Coronel Azevedo (PL), no plenário da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. “O PT segue a sua sina, um desejo insaciável de abrigar a bandidagem, de transformar o Brasil no paraíso da bandidagem. A cada dia, uma nova iniciativa, sempre contra os operadores de segurança pública e sempre a favor da bandidagem”, a atacou.

Na opinião do deputado Coronel Azevedo alterações nas normas de segurança para atividade da Policia é um retrocesso em “um país em que se está usando drone com granadas para serem lançadas, as facções criminosas estão usando técnicas utilizadas na guerra da Ucrânia, com a Rússia, usando drone e explosivo”.

“Aqui as facções estão armadas com fuzis, quase que diariamente há notícias de policiais assassinados por bandidos em todo o Brasil, parece até que está em defesa do seu eleitorado porque nas últimas eleições nas urnas instaladas dentro dos presídios, mais de 80% da bandidagem, presos provisórios votaram no PT, não só aqui no Rio Grande do Norte, em todo o Brasil”, declarou.
Azevedo citou que o jornal “Estadão” que o governo Lula vai editar nova regra sobre abordagens policiais a suspeitos, uso de armas e algemas, impondo novas diretrizes para o uso da força e que terão que ser seguidas pelas polícias militar e civil de todo o país.

Coronel Azevedo afirma que o governo, no entanto, “não está preocupado em reduzir a mortalidade dos policiais, a probabilidade de um policial morrer no Brasil é seis vezes mais que um não policial, mas a preocupação do governo é proteger o seu eleitorado, reduzir a possibilidade de alguém ser morto em confronto com a Policia”.

O deputado Coronel Azevedo declarou que o próprio Ministério da Justiça avisou, na semana passada, que realizou um seminário para tratar do tema e receber novas contribuições, enquanto o documento “segue em trâmite interno”, com prazo de publicação e possibilidade de consulta pública “estão sendo analisados e serão divulgados assim que definidos”.

Para Azevedo, “é um absurdo o que os operadores de segurança pública estão enfrentando no governo do PT”, inclusive no Rio Grande do Norte, onde o governo “estão impedindo de votarem e elegerem os seus representantes, embora a bandidagem possa votar dentro dos presídios”, porque quem reside em Natal, estará sendo deslocado para trabalhar nas eleições no interior do Estado.
Na avaliação de Azevedo, no Brasil “todas as normas são direcionadas contra a atividade policial”, pois considera que “algumas pessoas só se lembram da Polícia na hora do desespero, quando decide ligar 190, o número da esperança no momento de angústia”.

O Coronel Azevedo arguiu que “quando não há mais quem recorrer, o cidadão disca 190, pede a Deus escutar a sirene, esperando por socorro para perseguir os autores de crimes”.
Segundo o deputado, “toda ação do governo do PT é contra a Polícia, querendo convencer que o bandido é uma vítima da sociedade, enquanto a vítima é a culpada”.

Azevedo chama atenção para limitações

O deputado Coronel Azevedo alertou, com base em informações do próprio Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que a proposta de Lula define o uso de arma de fogo por policiais “apenas como último recurso”, e ainda limita as circunstância que alguém possa ser “revistado”.
Ou seja, explica, vai dificultar que a Polícia reviste as pessoas para encontrar os bandidos e ainda exige “justificativa por escrito em caso de uso excepcional de algemas.”

Segundo Azevedo, o governo pretende revisar diretrizes de segurança contidas numa portaria de 2010, com a finalidade de reunir em nova portaria normas, decretos, leis, recomendações, decisões judiciais, possibilidades tecnológicas que estavam dispersos, que, segundo o próprio governo, com objetivo de “reduzir a letalidade das forças de segurança”.

O parlamentar denuncia que “caso algum estado não siga a futura cartilha do PT, poderá deixar de receber cotas do Fundo Nacional de Segurança Pública. Agora, continuou Azevedo, “só vai receber o dinheiro do povo, só vai ser repassado recurso para o estado que seguir a cartilha de proteção da bandidagem, imposta ao que parece pelo desejo de Lula”.