Fumaça paralisa voos no aeroporto de Cobija pelo terceiro dia consecutivo

Fumaça paralisa voos no aeroporto de Cobija pelo terceiro dia consecutivo
Publicado em 06/10/2024 às 16:39

Pelo terceiro dia seguido, o aeroporto Cap. Aníbal Arab Fadul, em Cobija, capital do departamento de Pando, permanece com as operações de voos suspensas devido à densa humareda (Fumaça) que cobre a cidade. As autoridades locais informaram que a suspensão inclui tanto decolagens quanto aterrissagens, afetando diretamente a mobilidade aérea na região.

A fumaça, que vem se intensificando nos últimos dias, é causada pelos incêndios florestais que atingem áreas da Amazônia boliviana e brasileira. Com a visibilidade drasticamente reduzida, a segurança dos voos ficou comprometida, obrigando a administração do aeroporto a cancelar as operações até que as condições melhorem.

A situação se agravou no domingo, 6 de outubro, quando os índices de poluição atingiram níveis críticos, colocando em alerta a população de Cobija e áreas circunvizinhas. “A qualidade do ar está terrível, e estamos pedindo à população que evite atividades ao ar livre para preservar sua saúde”, declarou um representante da secretaria de saúde local.

As autoridades ambientais de Pando afirmam que a humareda é consequência dos incêndios florestais que, historicamente, aumentam nesta época do ano devido à combinação de queimadas ilegais e condições climáticas adversas. Este cenário tem gerado não apenas transtornos no setor aéreo, mas também impactos severos na saúde pública.

Enquanto isso, os passageiros que tinham voos programados estão sendo orientados a reprogramar suas viagens. Não há, até o momento, previsão de quando as operações no aeroporto serão retomadas, já que as condições climáticas continuam imprevisíveis.

O governo local e nacional estão mobilizando equipes para combater os focos de incêndio e minimizar os danos ambientais e sociais. A expectativa é que, nos próximos dias, as autoridades consigam controlar parte dos incêndios e melhorar as condições de visibilidade.

Além do impacto direto na aviação, a humareda também está prejudicando a rotina dos moradores de Cobija, Brasiléia e Epitaciolândia, que enfrentam dificuldades respiratórias e outros problemas de saúde por conta da exposição contínua à fumaça. A recomendação é que todos utilizem máscaras de proteção e evitem sair de casa sem necessidade.