Diretora do Sinduscon/RN defende papel dos sindicatos patronais no desenvolvimento sustentável

Diretora do Sinduscon/RN defende papel dos sindicatos patronais no desenvolvimento sustentável
Publicado em 08/10/2024 às 22:24

Diretora-executiva do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Norte (Sinduscon/RN), Herika Arcoverde defende a função dos sindicatos patronais no desenvolvimento sustentável. Para ela, estes vão além de seu papel primário, que é fortalecer as cadeias produtivas, especialmente para os setores da indústria e do comércio no Rio Grande do Norte.

“Eles são responsáveis por defender os interesses dos empregadores, mas também garantir um desenvolvimento sustentável, que impacta na geração de empregos e no desenvolvimento local. Além disso, se empregadores atuarem de forma estratégica, eles garantem que as empresas associadas tenham suporte jurídico, técnico e político, ajudando-as a se manterem competitivas no mercado”, afirma.

Herika Arcoverde afirma ainda que a arrecadação de impostos, a geração de empregos e o estímulo à economia são resultados diretos da atuação desses sindicatos. “o sindicato patronal atua junto ao poder público para defender políticas que favoreçam o desenvolvimento do setor. Isso gera impactos positivos não só para as empresas, mas para toda a sociedade, ao garantir condições justas de trabalho e, consequentemente, o aumento do consumo e da arrecadação de impostos”.

Esses sindicatos representam os interesses dos empregadores e empresas, negociando com os sindicatos laborais — que defendem os direitos dos trabalhadores — para garantir que as relações de trabalho sejam equilibradas e justas.

De acordo com Gabriel Wanderley, empresário da W3 Empreendimentos e associado ao Sinduscon há cerca de quatro anos, a força coletiva das empresas é outro ponto importante para o sucesso do setor produtivo. Ele destaca o papel agregador do sindicato. “O Sinduscon é o ambiente onde as dores de uma empresa podem se tornar dores coletivas. A partir do momento em que a luta não é mais individual, mas sim de uma classe, ela ganha representatividade e legitimidade”, comenta.

Segundo ele, ao unir as empresas da construção civil, o Sinduscon fortalece a indústria, garantindo um ambiente mais favorável para os negócios, fomentando a atividade econômica e trazendo segurança jurídica.

Os sindicatos patronais também atuam diretamente na melhoria das condições estruturais do mercado. Wanderley lembra a importância da participação do Sinduscon em negociações como a aprovação da nova lei de Parcerias Público-Privadas (PPP) no estado. “O Sinduscon foi parte ativa nesse processo e promoveu ações institucionais que melhoraram o trâmite entre diversos órgãos, como a Caern e o IDEMA. Isso ajuda não só a minha empresa, mas toda a cadeia produtiva do setor”, explica o empresário.

No setor cerâmico, o Sindicato das Indústrias de Cerâmica Vermelha do Estado do Rio Grande do Norte (Sindicer/RN) segue uma linha de atuação semelhante, promovendo a modernização e a qualificação do segmento. Segundo Júlio Lourenço, secretário-executivo do Sindicer, os sindicatos patronais fortalecem o setor por meio de parcerias e eventos, além de fornecer apoio jurídico e administrativo às empresas associadas. “As reuniões com nossos associados são uma constante e ajudam a discutir temas relevantes para o setor, desde novos projetos até a solução de problemas que afetam diretamente a cadeia produtiva”, destaca.

Para Vinícius Costa Lima, presidente do Sindicer/RN, o suporte coletivo é essencial para que o setor cerâmico continue competitivo e sustentável e reforça a qualificação do setor para a melhoria dos produtos cerâmicos. “Estar atento às novidades e tendências é fundamental para que a indústria cerâmica se mantenha relevante no mercado, e estar num sindicato vai proporcionar essa troca e busca de novas soluções”, comenta.

Vinícius Costa Lima, presidente do Sindicer/RN. Foto: Divulgação