Homem sequestra e tenta obrigar garota de programa a passar uma semana com ele
A unidade da Polícia Civil recebeu uma denúncia pelo celular da unidade informando que uma mulher, moradora de Rondonópolis (MT), tinha sido sequestrada e era mantida em cárcere privado, em uma casa na cidade de Sorriso. Com as informações recebidas, uma equipe de investigação foi ao endereço fornecido e conseguiu resgatar a vítima, que foi encaminhada à delegacia. No momento do resgate, o suspeito não estava na casa e foi preso depois, ao comparecer à delegacia.
A vítima relatou que é garota de programa, reside em Rondonópolis, e o suspeito a teria sequestrado após contratar um programa com ela. O homem perguntou quanto a vítima cobraria para ficar uma semana com ele, porém, a mulher respondeu que não fornecia esse tipo de serviço e explicou a maneira como trabalhava, o que o cliente aceitou, inicialmente e disse que a levaria à casa dele, porém, sem dizer que morava em Sorriso.
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Quando estava no carro com ele e pediu para carregar seu telefone e falar com a pessoa que fez o agendamento do programa, o suspeito lhe tomou o celular, dizendo que ela não se preocupasse.
No trajeto, a vítima foi ameaçada pelo suspeito, que disse fazer parte de uma seita espiritual e foi orientado a levar a mulher consigo até sua residência. Ao chegar à casa em Sorriso, a vítima viu duas espingardas em uma parede da casa. Na tentativa de escapar, ela pediu para carregar o celular e conseguiu avisar duas amigas sobre o local onde estava. Ao ver que ela havia pedido ajuda, o suspeito tomou o celular e levou para outro cômodo. Na terça-feira pela manhã, o agressor devolveu o aparelho e pediu para que a vítima gravasse um vídeo relatando que estava bem, caso a polícia aparecesse, e que bloqueasse as amigas em seu telefone.
“As condutas narradas amoldam-se ao crime de sequestro, pois a vítima foi retirada de sua cidade, contra o seu consentimento, mantida na casa do suspeito, em uma cidade que ela não conhece e na casa havia armas, o que intimidou a jovem”, explicou a delegada Jéssica Assis, acrescentando que o suspeito cometeu o crime a fim de garantir que assim continuasse após a vítima se negar passar uma semana com ele.
Fonte: MídiaJur.