Ney Lopes

[ [email protected] ]

Do aborto à economia, os democratas e os republicanos americanos têm visões totalmente divergentes para o país. Vejam-se alguns exemplos.

Economia
Kamala Harris – Embora o cenário econômico tenha melhorado nos últimos meses, Harris concorda que os preços ainda estão “muito altos”. Ela quer construir uma “economia de oportunidades”, favorecendo a classe média e gerar contribuições para o desenvolvimento habitacional, ajudar compradores de imóveis pela primeira vez e expandir os créditos fiscais.

Harris promete cortar impostos para despesas de milhões de famílias de renda média e baixa, ao mesmo tempo em que diz apoiar isenções fiscais empreendedores e proprietários de pequenas empresas.

No comércio controle de exportações, com a finalidade de equilibrar a a competitividade doméstica com a China. Ela também elogia os investimentos ambiciosos do governo Biden em infraestrutura e energia renovável.

Donald Trump – Grande parte do plano de redução da inflação de Trump depende de sua promessa de cortar custos de energia expandindo a aplicação de petróleo e gás e a desregulamentação. Ele disse recentemente, que acha que o presidente deve ter voz nas decisões tomadas pelo FED, que tradicionalmente opera independentemente da política.

Ele promete expandir um conjunto de cortes de impostos que ele assinou na lei em 2017, enquanto prometeu cortar a taxa de imposto corporativo de 21% para 15% para empresas que fabricam seus produtos nos EUA. Ele também disse que isentaria os nenefícios da previdência social.

Comércio e tarifas: O ex-presidente sugere tarifas gerais de 10% a 20% sobre praticamente todas as nações, bem como a aplicação de tarifas de 60% – ou mais – sobre produtos da China.

Aborto

Kamala Harris – Ela pede ao Congresso que aprove uma legislação para restaurar as proteções de “Roe v Wade”, que a Suprema Corte anulou em 2022 e que, na prática, impedia os estados de proibir o aborto antes do fornecimento fetal, ou cerca de 24 semanas de gravidez. Como presidente, Harris prometeu que vetaria qualquer proibição nacional ao aborto.

Donald Trump – Trump disse que o acesso ao aborto deveria ser competência dos estados. Ele também disse que, se vencer, tornará a fertilização in vitro gratuita para mulheres, embora tenha fornecido poucos detalhes.

O infame manual de propostas políticas – o projeto 2025 – permite ao próximo presidente conservador usar a lei anti-vício do século XIX para proibir o envio de pílulas abortivas, que representam dois terços dos abortos nos EUA. Como essa lei está em vigor, eleito presidente Trump poderia aplicá-la.

Curtinhas

lHoje, 17, a lua está em sua máxima aproximação da Terra, parecendo maior e mais brilhante. Teremos uma noite de luar magnífico. Imperdível!

lComemora-se neste 17 de outubro o centenário de vida do ex-governador do RN Cortez Pereira. Um homem público honrado, empreendedor e solidário. O seu nome está inscrito na galeria dos políticos, que sempre atuaram com ética e competência, em benefício da coletividade.

lOs preços do petróleo na Arábia Saudita estavam em US$ 70 o barril, antes do aumento das tensões na região. Após o ataque foram elevados para além de US$ 80. O FMI estima que o Reino precisa que o petróleo esteja em US$ 96 para equilibrar o seu orçamento.

lTrump tem mania de limpeza e detesta germes, o que pode se tornar um estorvo para alguém que tem de apertar milhares de mãos durante a campanha eleitoral. Em média, o presidente dos EUA aperta mais de 60 mil mãos por ano.

Hoje na História

1888 – O inventor Thomas Edison registra uma patente para o fonógrafo óptico (o primeiro filme).
1919 – A RCA é incorporada como a Radio Corporation of America.
1931 – O mafioso Al Capone é condenado por sonegação de imposto de renda.
1933 – O cientista Albert Einstein foge da Alemanha nazista e se muda para os Estados Unidos.
1979 – Madre Teresa de Calcutá é eleita para o Prêmio Nobel da Paz.

Artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião da TRIBUNA DO NORTE, sendo de responsabilidade total do autor