CONGESTÃO NO TRÂNSITO
Ponte de mão única se torna gargalo com aumento expressivo de veículos

Ponte de mão única se torna gargalo com aumento expressivo de veículos; população cobra solução urgente
O crescimento no número de faculdades de medicina no lado boliviano da fronteira tem gerado reflexos diretos na rotina de quem vive e transita entre as cidades acreanas de Brasiléia e Epitaciolândia. Com o aumento expressivo no fluxo de veículos, o trânsito na ponte metálica Prefeito José Augusto, construída na década de 1980 e de mão única, se tornou um ponto crítico de congestionamentos e transtornos diários.
Atualmente, não há mais horário de pico: filas quase quilométricas se formam ao longo do dia nos dois lados da ponte, enquanto motoristas, impacientes, frequentemente desrespeitam o sinal vermelho — mesmo com a presença de agentes de trânsito e da Polícia Militar.
Segundo um agente de trânsito local, um dos principais fatores para esse crescimento desordenado é o aumento de estudantes nas universidades de medicina na Bolívia. Um levantamento informal aponta que o número de estudantes pode chegar a oito mil, o que tem sobrecarregado a infraestrutura urbana das duas cidades fronteiriças que não estavam preparadas.
A população deposita esperanças na construção de uma nova ponte de mão dupla que está paralisada por entraves burocráticos relacionados à liberação de recursos e ajustes no projeto.
A do Anel Viário que já está pronta, faltando apenas o acesso dos dois lados que é de responsabilidade do Governo Federal através do Dnit. A obra visa desviar o fluxo de caminhões do centro urbano. Ainda assim, autoridades locais afirmam que novidades sobre o avanço das construções devem ser anunciadas em breve.
Enquanto isso, a população convive com congestionamentos constantes e cenas de caos no trânsito, como o registrado novamente no final da tarde desta terça-feira (14), reforçando a urgência por uma solução definitiva.
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