Instituto de Meio Ambiente do Acre – IMAC / Requerimento Licença Ambiental de Instalação – LAI

Obra estruturante aguardada há anos entra em fase decisiva; equipe técnica prepara capacitação de gestores e ações de desocupação com foco no desenvolvimento da Fronteira
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) comunicou oficialmente à Prefeitura de Brasiléia para o vice-prefeito Amaral do Gelo e sua equipe, que dará início às desapropriações necessárias para a construção do Anel Viário, obra considerada estratégica para o futuro da região de fronteira entre Brasil e Bolívia. A informação foi repassada durante visita da equipe do DNIT/ACRE, liderada pela Diretora Nacional de Desapropriação e Assentamento, Michele Gragoso, que permanece na cidade coordenando os preparativos.
A medida marca o início prático de uma transformação esperada há décadas pelos moradores da região. Segundo o superintendente regional do DNIT, Ricardo Araújo, técnicos e secretários municipais também passarão por um processo de capacitação para acompanhar a execução da obra e garantir que os impactos sejam minimizados com transparência e diálogo.
Nesta quarta-feira (21), Araújo estará em Epitaciolândia para realizar reunião semelhante com o prefeito Sérgio Lopes e sua equipe, reforçando o compromisso do órgão federal com as duas cidades afetadas diretamente pela intervenção viária.
“Foi uma reunião histórica, porque hoje começa a libertação destas comunidades. As catástrofes e a rotina anual de apreensão e calamidade serão substituídas por segurança e preparação da Fronteira para sua vocação de desenvolvimento. Este é o compromisso do Presidente Lula, e nós do DNIT estamos aqui para concretizá-lo com diálogo e parceria com os governantes e as populações”, declarou Araújo.
A obra do Anel Viário visa desafogar o tráfego pesado das áreas urbanas de Brasiléia e Epitaciolândia, criando uma rota alternativa para o transporte de cargas e promovendo um ambiente mais seguro e propício ao crescimento econômico local. A expectativa agora é pela emissão da ordem de serviço que oficializará o início das obras.