Governo do Acre anuncia divulgação de resultados do concurso da Educação nesta segunda-feira

Ex-senador descarta disputar presidência do partido, mas ameaça deixar o PT caso não tenha apoio para sua campanha; acusa grupo rival de “destruir” a legenda no estado
O petista deixou claro que não aceitará ser “candidato simbólico”. Foto: captada
Em entrevista ao Blog do Crica (Ac24Horas), o ex-senador Jorge Viana (PT) afirmou que não disputará a presidência estadual do partido, mas exige espaço para liderar sua candidatura ao Senado em 2026. Com tom firme, advertiu: “Se não quiserem [meu grupo], pego minhas coisas e vou buscar outros rumos”.
Viana revelou estar em diálogo com lideranças petistas, incluindo o ex-governador Binho Marques, e aguarda a chegada do ex-prefeito Angelim para debater o futuro do PT no Acre. No entanto, rejeitou participar de reuniões sobre a sucessão partidária: “Não sou candidato e não quero ser presidente, mas um nome de consenso”.

Jorge Viana revelou estar em diálogo com lideranças petistas, incluindo o ex-governador Binho Marques que está no acre. Foto: captada
Críticas a adversários internos
O ex-senador atacou o grupo ligado a Cesário Braga, ex-presidente do PT no estado, responsabilizando-o pela derrocada eleitoral da legenda em 2022: “Foi esse grupo que destruiu o PT, aliando-se a Mazinho e Gladson. Agora quer voltar?”. Sobre Braga, que pretende concorrer à presidência do partido, ironizou: “Que seja, bom proveito”.
Sobre as eleições 2026, Viana descartou apoio ao vereador André Kamai (PT) para o governo: “Ele teve poucos votos e só se elegeu com sobras do PCdoB”.

Jorge atacou o grupo ligado a Cesário Braga, ex-presidente do PT no estado, responsabilizando-o pela derrocada eleitoral da legenda em 2022: “Foi esse grupo que destruiu o PT. Foto: captada
Disposição para romper
O petista deixou claro que não aceitará ser “candidato simbólico”: “Quero dar minha cara e meu trabalho à campanha”. A fala soa como um ultimato ao PT, que, segundo ele, “não pode repetir erros”.