Presidente da APAE é preso suspeito de envolvimento no desaparecimento de funcionária
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito foi preso em casa, onde uma pistola calibre 380 também foi apreendida. A arma tem o mesmo calibre de um estojo encontrado no veículo em que Cláudia foi vista pela última vez. Segundo a polícia, um vestígio encontrado no veículo foi identificado como sangue.
O suspeito foi conduzido para a Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru e ouvido no final da tarde. Na noite desta quinta-feira (15), Roberto foi transferido para a penitenciária de Pirajuí (SP), onde prestou depoimento nesta sexta-feira (16) e passou por audiência de custódia.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Cledson Nascimento, no final da tarde desta quinta-feira, foram realizadas diligências em uma área de descarte de material da Apae, no bairro Pousada da Esperança, porém nada foi encontrado.
Em nota, a Apae disse que se surpreendeu com a notícia do envolvimento de Roberto Franceschetti Filho no desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo e que o fato não tem relação com os serviços prestados pela entidade, que reforçou que os atendimentos continuam normalmente em suas unidades.
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RELEMBRE O DESAPARECIMENTO
Imagens de câmeras de segurança da rua onde fica o prédio administrativo da Apae, na Rua Rodrigo Romeiro, registraram o momento em que Claudia caminha até o carro da Apae, que está estacionado na rua, com um envelope na mão.
A filha da secretária, Letícia da Rocha Lobo, contou que a mãe disse a uma colega de trabalho que iria resolver assuntos do trabalho e saiu sem levar a bolsa e o celular, pouco antes de 15h.
Em entrevista ao G1, Letícia falou que não notou nada de diferente na mãe nos últimos dias. “Ela disse para a recepcionista que iria resolver umas coisas da Apae e voltava mais tarde, e até agora nada”, conta.
O carro foi localizado no início da tarde do dia 7 de agosto estacionado na quadra cinco da Rua Alameda Três Lagoas na Vila Dutra, em Bauru.
De acordo com o delegado Cledson do Nascimento, o carro estava estacionado e a chave foi localizada no quebra-sol do veículo, que já passou por perícia e será devolvido à Apae.
O veículo ainda foi flagrado por câmeras de segurança transitando pela avenida Nações Unidas, porém não foi possível identificar o motorista.
Em nota, a Apae lamentou o desaparecimento de Cláudia, funcionária da entidade há duas décadas.
“Todo o corpo diretivo tem se empenhado em prestar o máximo auxílio necessário às autoridades competentes, que seguem empenhadas nas buscas por sua localização”, colocou.
Fonte:G1.