PL quer equilibrar jogo democrático
O projeto Rota 22 reforça a atuação do PL nessas eleições tendo Jair Bolsonaro como grande
representante da força politica. Eleger prefeitos e vereadores, ou aliados fieis em 2024, é o caminho que o senador Rogério Marinho diz que precisa ser pavimentado para as eleições de 2026.
Até lá, ele acredita que o candidato da legenda para a Presidência da República será Bolsonaro.
Além dessa possível candidatura, o PL quer aumentar sua bancada de senadores. “O objetivo maior é ter uma bancada de senadores que tenha a possibilidade de equilibrar o jogo democrático no país. É o Senado que acompanha e fiscaliza as ações dos outros poderes, notadamente do Supremo Tribunal Federal”, disse o senador Rogério Marinho.
A sigla trabalha com a hipótese de que, a qualquer momento, a inelegibilidade de Bolsonaro seja revertida e ele possa voltar a se candidatar, tendo assim, uma capilaridade maior em todo o país que permita sua vitória. “A ideia é dobrar o número de prefeitos e nos prepararmos para o futuro. Aqui no RN teremos 82 candidaturas majoritárias, entre prefeitos e vice-prefeitos, mais de 600 candidaturas a vereador, que é quase o dobro da eleição passada”, calcula Marinho.
Da Assembleia Legislativa do RN, Gustavo Carvalho, Tomba, Dr. Kerginaldo e José Dias devem se filiar ao partido, que ficará com uma bancada de seis parlamentares, de acordo com o senador. Além disso, cerca de 20 prefeitos devem migrar para o PL após a eleição e só não o fizeram ainda
por terem assumido compromissos anteriores.
Ele informou que em todo o Brasil serão, aproximadamente, 2 mil candidatos a prefeitos, que
È 40% do número de prefeituras do país; e algo em torno de 30 mil candidaturas a vereador, que
representa mais que o triplo que a sigla teve na última eleição. No Congresso, além dos 99 deputados, o partido deve receber mais quatro senadores, chegando a 17 e mais três governadores, somando 15. “Seremos o maior partido do Brasil em nível de estados, Câmara Federal e Senado. O partido tem outra dimensão, outra envergadura”, pontuou Rogério Marinho.