Agosto Lilás: Deputada Sílvia Cristina clama pelo fim da violência contra a mulher

Agosto Lilás: Deputada Sílvia Cristina clama pelo fim da violência contra a mulher
Publicado em 15/08/2024 às 20:11

15/08/2024 às 17h32min – Atualizada em 15/08/2024 às 17h32min

Rondônia tem uma proporção de feminicídios duas vezes maior do que a média nacional

Gazeta Rondônia

Assessoria

A deputada federal Sílvia Cristina aproveitou o Agosto Lilás, mês de conscientização para o fim da violência contra a mulher, para fazer um pronunciamento na Câmara dos Deputados, alertando que é preciso que toda a sociedade se uma para acabar com os atos de violência contra as mulheres. Ela cita ainda que, infelizmente, Rondônia lidera os casos de feminicídios na Amazônia Legal e que a média desses crimes no Estado é duas vezes acima da média nacional.
 

“Em Rondônia, os números de casos de feminicídios e de violência contra a mulher são assustadores. Mas, esse é um problema que, infelizmente, assola todo o país e é preciso que toda a sociedade se uma para dar uma basta nessa terrível prática criminosa contra nós mulheres”, disse a deputada.

O Agosto Lilás, na visão da parlamentar, é importante para trazer para a discussão o tem, mas que ela reforça que é preciso ações ao longo de todo o ano, nas escolas, nas igrejas, nas redes sociais, em todos os espaços. Sílvia Cristina informou que quem presenciar ou souber de alguma mulher em situação de violência, de qualquer tipo, deve ligar no Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher – para denunciar e buscar mais informações.

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FEMINICÍDIO NO BRASIL – Segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 1.467 mulheres morreram vítimas de feminicídio em 2023 – o maior registro desde a sanção da lei que tipifica o crime, em 2015. As agressões decorrentes de violência doméstica tiveram aumento de 9,8%, e totalizaram 258.941 casos. Houve alta também nas tentativas de feminicídio (7,2%, chegando a 2.797 vítimas) e nas tentativas de homicídio contra mulheres (8.372 casos no total, alta de 9,2%), além de registros de ameaças (16,5%), perseguição/stalking (34,5%), violência psicológica (33,8%) e estupro (6,5%). 

Em Rondônia, houve um aumento de 75% nos casos de feminicídio em 2022, em comparação com o ano anterior.

A taxa de feminicídio em Rondônia é de 3,1 para cada 100 mil mulheres, o dobro da média nacional.

Assessoria.