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Sinal foi emitido na tarde desta quinta (8), o que significa que pontífice foi escolhido na quinta votação dos cardeais. Agora, fiéis ficam na expectativa do anúncio do nome.
Fumaça branca indica a escolha de um novo papa – Foto: Tiziana Fabi/AFP
A chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, expeliu às 13h08 desta quinta-feira (8) a esperada fumaça branca, indicando aos milhares de fiéis e curiosos reunidos na Praça de São Pedro e para todo o mundo a eleição do novo papa da Igreja Católica.
Os sinos da Basílica de São Pedro também anunciaram que a Igreja Católica escolheu seu novo líder, o 267º papa da história.
Os cardeais realizaram quatro votações até chegarem ao mínimo de dois terços dos 133 votos do Colégio Cardinalício. O Conclave começou na última quarta-feira (7).
Ainda não se sabe qual foi o escolhido para ser o novo papa. Em minutos, ele será apresentado ao mundo pelo cardeal protodiácono francês Dominique Mamberti com a tradicional frase “Habemus papam!” (“Temos papa!”).
É nesse momento também que será revelado qual nome foi escolhido pelo papa, representando a sua missão e qual deverá ser o tom do seu papado.
Em 2005, na eleição do papa Bento XVI, o intervalo entre a fumaça e o anúncio foi de cerca de 45 minutos. Em 2013, quando Francisco foi eleito, de aproximadamente uma hora.
O tempo entre a fumaça e o anúncio é quando o novo papa troca de roupa e se paramenta com as vestes litúrgicas características. O escolhido também precisa responder se aceita ou não a eleição, além de indicar por qual nome atenderá como papa.
Desafios
O novo Papa terá uma série de desafios ao longo de seu pontificado. Ao mesmo tempo em que havia, durante o período de Sé Vacante, uma expectativa de que o sucessor pudesse perpetuar o chamado “efeito Francisco” — ideia de que uma pessoa carismática, inclusiva e de consciência moral no cenário geopolítico pode atrair novos seguidores e católicos que se afastaram da Igreja —, o novo Bispo de Roma terá que enfrentar temas sensíveis, como pedofilia, diplomacia, mulheres, finanças, divisões internas.
A escolha do novo ocupante do Trono de São Pedro no segundo dia de conclave segue uma tradição recente de definições rápidas no conclave. Os papas Francisco e Bento XVI também foram eleitos no segundo dia de votação, enquanto o Papa João Paulo II foi eleito no terceiro dia. No último milênio, os conclaves mais longos duraram no máximo cinco dias.
Em 1939, o cardeal Eugenio Pacelli, de Roma, foi escolhido para suceder o Papa Pio XI já na terceira votação, em um conclave realizado de 1 a 2 de março. Na ocasião, todos os 62 cardeais participaram da escolha. Pacelli, que era o camerlengo (responsável por governar o Vaticano na ausência do Papa) e cardeal secretário de Estado, adotou o nome de Pio XII.
Foi o conclave mais curto do século XX e o último a incluir todos os cardeais vivos (sem restrição de idade). Pacelli foi o primeiro Papa nascido em Roma desde Inocêncio XIII, em 1721, e o primeiro membro da Cúria Romana a se tornar Papa desde Leão XIII, em 1878. Outro cardeal da Cúria não seria eleito papa até o conclave de 2005, quando o alemão Joseph Aloisius Ratzinger (1927-1922) adotou o nome de Bento XVI.
Quatro séculos antes, em 1503, o conclave que elegeu Pio III durou apenas algumas horas, mas, naquele tempo, o Vaticano ainda não utilizava fumaça para anunciar a escolha de um novo Papa.
Em “Behind Locked Doors” (Atrás de portas trancadas), uma história das eleições papais de 2003, Frederic J. Baumgartner escreveu que a primeira evidência que encontrou de fumaça sendo usada como sinal em uma eleição papal foi em 1823. As cédulas dos cardeais foram queimadas em conclaves anteriores, escreveu ele, mas não havia registro de que a fumaça tivesse a intenção de informar ao mundo exterior sobre um novo Papa.
A fumaça vem da queima das cédulas, bem como de quaisquer anotações que os cardeais tenham feito, que são colocadas em um fogão de ferro fundido após cada rodada de votação. Uma rodada é realizada no primeiro dia e quatro a cada dia a partir de então, sendo duas pela manhã e duas à tarde. As cédulas são queimadas após duas rodadas de votação, a menos que um Papa seja escolhido.