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Crime na Bolívia: Taxista que matou esposa tem pedido para novo júri negado, mas pena é reduzida 

Crime na Bolívia: Taxista que matou esposa tem pedido para novo júri negado, mas pena é reduzida 
Publicado em 31/03/2024 às 12:36

O taxista Euclides Alves de Oliveira, condenado em maio do ano passado pelo assassinato da esposa Jéssica Santos, teve o pedido para um novo júri negado.

A decisão foi da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, ao julgar um recurso apresentado pela defesa do réu.

Na apelação criminal o advogado do taxista, solicitou a realização de um novo julgamento.

Na avaliação da defesa, a condenação foi totalmente  contrária as provas do processo.

Ao analisar o caso, Desembargador Francisco Djalma, relator da matéria,  disse que a decisão do corpo de jurados, teve como base as provas apresentadas nos autos.

O magistrado negou a realização de um novo júri. O voto foi seguido pelos outros dois desembargadores.

Mas em outro ponto, o relator entendeu que a pena tinha que ser revisada.  Segundo a defesa das três circunstâncias que foram valoradas negativamente, apenas duas poderiam ter sido levadas em conta.

Francisco Djalma acatou este ponto da apelação criminal. Com a decisão a pena do taxista Euclides Alves foi reduzida de  23 anos 4 meses e 24 dias, para 22 anos de prisão.

O taxista foi condenado em maio do ano passado na 1ª Vara do Tribunal do Júri pelo assassinato da esposa Jéssica dos Santos.

O crime aconteceu no dia 23 de outubro de 2018, no Departamento e Cobija na Bolívia. De acordo com a polícia, o homicídio praticado na presença de um filho do casal, foi motivado por ciúmes.

Fonte: Alexandre Lima (oaltoacre.com)