I Feira Ubuntu: Fórum Permanente de Educação Étnico-Racial, a Associação de Mulheres Negras e a Prefeitura de Brasiléia celebram Dia da Consciência Negra 

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Publicado em 21/11/2024 às 4:05

O criminoso de nacionalidade brasileira foi colocado no banco dos réus por duas vezes, quando o tribunal determinou oito anos de prisão inicialmente fechado na penitenciária Palmasola

Mesmo com situação pendente no Brasil, Emerson não será extraditado, os antecedentes criminais são por furto, lesão corporal dolosa e tentativa de homicídio, cometidos em 2012 à 2022 em solo brasileiro. Foto: cedida

O criminoso Emerson de Moraes Ávalos, de nacionalidade brasileira, foi detido na Bolívia, acusado de uma série de assaltos e agressões na região norte de Santa Cruz de La Sierra. O fugitivo do Brasil, que já foi processado pelas autoridades, recebeu duas novas condenações em solo boliviano, com penas de quatro anos de reclusão para cada sentenciar.

De acordo com a denúncia das vítimas, Emerson agiu com violência, utilizando uma faca para intimidá-las e agredi-las durante os assaltos. O Ministério Público Boliviano indiciou o brasileiro pelos crimes de roubo qualificados e lesões graves e leves, leis do país.

A prisão de Emerson ocorreu após investigações e denúncias feitas pelas vítimas, que o identificaram como autor dos crimes. O mesmo foi colocado no banco dos réus duas vezes, a primeira audiência ocorreu no último dia 6 de novembro, quando o tribunal determinou quatro anos de prisão inicialmente fechado na penitenciária Palmasola; No entanto, no dia seguinte, 7 de novembro, ele compareceu novamente perante ao juiz, recebendo uma condenação semelhante, somadas, 8 anos de reclusão.

O diretor da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), coronel Gustavo Astilla, indicou que um dos fatos cometidos pelo brasileiro foi registrado no dia 4 de novembro deste ano, aproximadamente às  23h15, onde uma de suas vítimas foi ameaçada com uma arma branca (faca) para forçá-los a entregar seu dinheiro e objetos de valor no momento do crime. A vítima foi um motorista de ônibus, cujos pertences foram levados com violência, assalto ocorrido próximo à Rua 7 com Avenida Cumabi, região norte de Santa Cruz.

O diretor da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc), coronel Gustavo Astilla, indicou que um dos fatos cometidos pelo brasileiro foi registrado no dia 4 de novembro deste ano com ameaças com arma branca. foto: captada 

O motorista do ônibus dirigia o veículo, onde foi abordado por duas mulheres (criminosas), que conversaram com ele e quando estacionou para consumir bebidas alcoólicas, as duas roubaram seu celular e tentaram fugir, mesmo coagido o motorista perseguiu as duas até um canal de drenagem onde seis sujeitos o atacaram fisicamente, sendo o brasileiro (Emerson), o chefe do bando, onde o ameaçou com uma  faca para roubar mais de Bs 600 que o motorista tinha em seu poder, como também seu celular e outros pertences.

Apesar da situação pendente no Brasil, Emerson não será extraditado para cumprir pena em território brasileiro. O criminoso estava com prisão em aberto no Brasil, os antecedentes criminais são por furto, lesão corporal dolosa e tentativa de homicídio, cometidos em 2012 à 2022 em solo brasileiro.

Com os novos crimes transitado em julgados na Bolívia, o brasileiro recebeu pena de oito anos de reclusão por roubo qualificado e lesões graves e leves. Atualmente, o mesmo já cumpre pena na penitenciária Palmasola, em Santa Cruz de La Sierra.

Palmasola é um Centro de reeducação onde se pratica modalidades de convivência entre detentos e familiares, tanto que é dividido em pavilhões reservados para diferentes categorias de pessoas e delitos. Foto: internet 

A prisão de Emerson foi resultado das investigações em Santa Cruz com denúncias feitas pelas vítimas, que o consideraram como autor dos crimes cometidos na região. O caso destaca a colaboração entre as autoridades bolivianas e brasileiras no combate à criminalidade entre os dois países.

PALMASOLA – uma cidade-prisão 

Palmasola é uma cidade-prisão em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), uma área amuralhada onde vivem detentos e seus familiares, repleta de comércios e regida por normas próprias. Trata-se de mundo paralelo, com grandes abismos sociais e econômicos, e que foi palco de uma batida policial, em 2018, de uma violência sem precedentes.

O Palmasola é um Centro de reeducação onde se pratica modalidades de convivência entre detentos e familiares, tanto que é dividido em pavilhões reservados para diferentes categorias de pessoas e delitos: homens, mulheres, jovens, reatos menores e reatos graves. No entanto, a capacidade da unidade é para 600 presos, mas recebe hoje cerca de 5 mil detentos.

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