Indígenas que vivem nas cidades do Acre têm acesso precário a saneamento; uso de ‘privadas’ predomina
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) mostram que, na maioria dos municípios acreanos, pessoas indígenas moradoras de domicílios particulares permanentes conviviam com a falta de esgotamento sanitário adequado. As informações foram divulgadas hoje (4) e fazem parte do Censo 2022.
As residências, com pelo menos um morador indígena, usando fossa rudimentar ou buraco, a tradicional ‘privada’, estão nas cidades de Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Jordão, Feijó, Bujari, Porto Acre, Acrelândia, Senador Guiomard, Xapuri, Epitaciolândia e Capixaba.
Já as cidades que não tem banheiro e nem sanitários, na casa com pelo menos um morador indígena, são Santa Rosa do Purus, Manoel Urbano e Marechal Thaumaturgo. Os indígenas que residem em Brasileia disseram usar “vala”.
Plácido de Castro usa fossa séptica. Já as famílias indígenas residentes em Rio Branco usam a rede geral de esgoto sanitário ou a rede pluvial, aquela usada para o escoamento apenas das águas das chuvas.