Os abadás verdes e a diversidade de estilos e idades marcaram a segunda noite do Largo dos Reis, o mais novo espaço do Carnatal. A área, que remete ao tempo da famosa “pipoca” da micareta, agradou em cheio ao público que compareceu.

Fotos: MAGNUS NASCIMENTO

O vendedor Mateus Nóbrega, ao lado da namorada, conta que frequenta a festa desde que era criança, no tempo dos blocos infantis do Carnatal. “Minha avó e minha mãe me traziam. Elas me fizeram gostar de Carnatal”, afirma. Ele curtiu a ideia do Largo porque sentia o evento muito fechado desde que se tornou indoor. “Agora quem quis pôde vir, e a gente ainda vê todos os blocos passando”, diz.

Luciano Oliveira, designer gráfico, é do time dos veteranos. Conta que foi comissário de vendas de bloco nos anos 90. Ele acha que o Largo foi uma grande ideia não só pela questão da inclusão, mas também como uma opção para que deseja ter outra visão da festa. “É mais tranquilo, seguro, ótimo para circular”, explica.

A dona de casa Ione da Silva também é uma foliã de outras épocas, desde os tempos da Prudente de Morais, e aprovou o Largo. “A pipoca era muito solta, e às vezes acontecia algo desagradável. Mas essa nova versão é mais segura e aconchegante. Parabéns pela ideia”, conclui.