Não caia na esparrela de pensar que a saudade faz de você um saudosista. Longe disso. Já sabemos que só sente saudade quem foi feliz. Você jamais sentirá saudade de um momento desagradável. Então vamos viver com alegria, os bons momentos que vivemos no passado. Ultimamente tenho falado muito sobre momentos do meu passado, como se estivesse preso ao passado. Corta essa. Quantas vezes você já não acordou, pela manhã, olhou pela janela e sentiu saudade de um certo tempo? Ontem aconteceu, mais uma vez, comigo. A manhã da sexta-feira, que adoro, estava encantadora, para mim. E foi aí que me lembrei de um momento feliz que vivi, recentemente. Foram dias agradáveis e que me levaram a momentos distantes de minha vivência.

No último mês de julho, neste ano, eu estava em Carapicuíba, no litoral de São Paulo. Uma praia encantadora e que não sai de minha lembrança. Minha família mora em um condomínio muito bacana. Pela manhã caminhei pelo calçadão da praia e voltei para casa. De repente o Ricardo, esposo de minha sobrinha, Terezinha, saía para comprar o pão, para o café. Ele perguntou se eu queria ir com ele, e aceitei o convite. Entramos no supermercado e ele fez as compras. Na saída passamos por uma prateleira de calçados. Parei e resolvi comprar um par de chinelos. Escolhi um par branco que me pareceu muito agradável. Ricardo ficou me olhando, como se estivesse estranhando minha atitude. Pagamos e saímos.

Já em casa percebi algo esquisito. Ouvi o Ricardo falando bem baixinho, para a Terezinha:

– Amor… dá um tempinho, que vou até o supermercado, trocar esses chinelos que seu Afonso comprou. Ele trouxe os chinelos cor-de-rosa, pensando que eram brancos.

Os dois riram e eu fiquei na minha. Ele voltou logo, me trazendo um par de chinelos pretos que são esses que estou calçando agora. Olhei para os chinelos e fiquei feliz em me lembrar de dias felizes. Estou com saudade dos tempos gostosos que sempre vivi. E continuo lembrando-os. Tenho um número enorme de acontecimentos que fizeram as pessoas rirem, com meu daltonismo. Mas já melhorei bastante, mas mesmo assim ainda cometo muitas gafes. Mas elas não me perturbam nem me preocupam. Ainda vou te contar de uma delas, que vai fazer você rir bastante. O Plínio Vicente sabe disso. Vamos levar a vida numa boa, para que no futuro a vida seja boa. É da semente que plantamos, que colhemos o fruto que comemos. Nada de ficar perdendo tempo com lembranças desagradáveis. Ame e o amor nos salvará com felicidade. Pense nisso.

[email protected]

99121-1460