Mil policiais farão segurança da eleição e comandante da PM garante atuação isenta
A Polícia Militar de Roraima (PMRR) vai escalar aproximadamente 1 mil policiais para reforçar a segurança das eleições nos 15 municípios do Estado, nesse fim de semana. Em entrevista coletiva realizada nesta quinta-feira (3), o comandante-geral, coronel Miramilton Goiano de Souza, garantiu que a corporação vai atuar imparcialmente durante o pleito.
Em 2024, 389.931 eleitores estão aptos a ir às urnas para escolher entre 43 candidatos a prefeito e 1,2 mil nomes para vereador para representar a população das cidades roraimenses durante o mandato de 2025 a 2028.
“Nós agimos baseados na lei, então, qualquer desvio de conduta de um servidor público, ele irá responder na forma da lei. Estamos trabalhando para que haja uma eleição imparcial e justa e que o eleitor possa ir fazer o sufrágio universal de uma forma tranquila e totalmente imparcial”, afirmou Souza, destacando que eventuais desvios de condutas podem ser denunciados aos órgãos correcionais da PM, como a ouvidoria.
Quantidade de policiais na capital e no interior
No sábado (5), véspera do pleito, a corporação vai deslocar 125 policiais em 40 viaturas, na capital, para atuar exclusivamente em ações relacionadas à eleição. No domingo (6), serão 595 agentes em 42 veículos. No interior, durante o sábado, 40 policiais e 17 viaturas serão escalados para esse fim. Para o dia seguinte, serão 369 agentes em 64 veículos.
A PM tem como missão realizar o policiamento ostensivo nas oito zonas eleitorais, garantir a segurança nas imediações dessas áreas e do transporte das urnas, reprimir crimes eleitorais, além de atuar contra a falta de ordem pública.
Dos principais crimes eleitorais no dia da eleição, estão a violência e grave ameaça para coagir eleitores a votar ou não votar em determinado candidato, embaraços ao exercício do voto, derrame de material de propaganda em via pública, uso de alto falantes e propaganda de boca de urna.
Orientações gerais
Diante de dezenas de oficiais, o chefe do departamento operacional da PM, coronel Izael Salazar, apresentou orientações gerais para atuação da corporação no dia do pleito, ao esclarecer que os agentes poderão prender ou deter eleitores apenas em casos de: flagrante delito (seja eleitoral ou não); sentença criminal condenatória por crime inafiançável; e desrespeito a salvo-conduto. Caso isso aconteça, a PM deve conduzir a pessoa imediatamente à presença de um juiz eleitoral.
Na capital, os policiais deverão, por exemplo, assumir o serviço diretamente no local escalado e que eles estão proibidos de fazer deslocamentos não autorizados do prédio sede da votação. Quando forem votar, os agentes serão levados até os locais, de forma coordenada. O policiamento se estenderá até o recolhimento das urnas que estiverem na área Oeste de Boa Vista.
Para os policiais do interior, a PM orienta que os agentes se desloquem com apoio das viaturas da localidade. Para os locais que tenham transmissão dos dados, o policiamento se estenderá até o final da transmissão.
Na seção eleitoral, policiais só poderão entrar para: votar; prender em flagrante delito; e por ordem do presidente da mesa ou do juiz eleitoral.