PC do Acre apreende quadrilha de menores infratores responsável por série de assaltos em Tarauacá

PC do Acre apreende quadrilha de menores infratores responsável por série de assaltos em Tarauacá
Publicado em 21/05/2025 às 4:40

A realização de barreiras sanitárias também é estabelecida em pontos estratégicos de entrada e saída, como rodovias, para controlar o trânsito de animais e produtos avícolas

Barreiras verificam se os produtos estão livres de doenças e atendem aos requisitos sanitários exigidos, apresentando o Guia de Trânsito Animal (GTA). Foto: Vinícius Braga/Idaf

O governo do Acre, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), continua realizando fiscalização de trânsito e nas granjas comerciais e de subsistência para conter a entrada e disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no estado.

O Acre é livre da influenza aviária, e medidas sanitárias são aplicadas constantemente pelo Idaf, seguindo todos os protocolos de contingenciamento previstos no Plano Nacional de Vigilância, elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

As ações incluem visitas de médicos veterinários a estabelecimentos e produtores da avicultura comercial, bem como a criações domésticas de menor escala ou de subsistência em todo o estado, para a realização de coleta de swab da traqueia e da cloaca das aves, além da retirada de sangue para aquisição de soro. Os exames são enviados para análise laboratorial fora do estado, para comprovar a não ocorrência de casos de influenza aviária.

A realização de barreiras sanitárias também é estabelecida em pontos estratégicos de entrada e saída, como rodovias, para controlar o trânsito de animais e produtos avícolas, principalmente carne de frango e ovos. Essas barreiras verificam se os produtos estão livres de doenças e atendem aos requisitos sanitários exigidos, apresentando o Guia de Trânsito Animal (GTA).

Para Everton Arruda, coordenador estadual do Programa de Sanidade Avícola, a população do Acre pode ficar tranquila, pois o foco da doença não está no estado: “Todas as medidas de vigilância já vêm sendo adotadas ao longo do tempo, desde o foco da doença em aves silvestres no litoral peruano. Ou seja, nossas ações de vigilância, fiscalização e conscientização vêm sendo executadas”.

O Idaf explica que o produtor é responsável pela saúde de seus animais, por isso é importante controlar o trânsito de pessoas e veículos em suas propriedades. Foto: cedida 

Vale ressaltar que ações educativas direcionadas à população sobre a importância da biossegurança, o manejo adequado das aves e como evitar a contaminação, além da fiscalização de revendas que comercializam aves vivas, também estão incluídas no plano de ação.

Mesmo diante dos casos de influenza aviária na região Sul, o Mapa explica que é seguro consumir carne de frango e ovos, desde que esses produtos tenham sido devidamente inspecionados, preparados e cozidos de acordo com as orientações de segurança alimentar.

“Reforço as palavras do Mapa: o consumo de carne de frango e ovos pode ser feito normalmente. No entanto, quero chamar a atenção do produtor rural para que reforce as medidas de biosseguridade em seus criatórios e granjas, realizando o monitoramento contínuo e tomando as precauções necessárias para evitar a propagação de doenças”, disse Everton Arruda.

O Idaf explica que o produtor é responsável pela saúde de seus animais, por isso é importante controlar o trânsito de pessoas e veículos em suas propriedades, mantendo ações como a instalação de barreiras sanitárias, a poda de árvores frutíferas para evitar que aves silvestres adentrem às granjas, a verificação das telas das granjas e o controle de roedores (ratos) e outros animais sinantrópicos (como morcegos).

O Acre é livre da influenza aviária, e medidas sanitárias são aplicadas constantemente pelo Idaf, seguindo todos os protocolos de contingenciamento previstos no Plano Nacional de Vigilância. Foto: cedida 

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