Sinais do câncer de estômago não são específicos, mas dor, hemorragia e perda de peso podem estar presentes
Com o câncer de estômago sendo o segundo que mais mata na Grande Natal, o médico oncologista Pedro Victor Nogueira alerta que aos primeiros sinais, um especialista seja procurado. Segundo o Pedro Victor, os sintomas são inespecíficos, como mal-estar gástrico, dor persistente e queimação, e, por isso pode ser confundido com outras doenças. No entanto, é necessário realizar consultas para identificar o que está acontecendo e prevenir uma evolução, seja câncer ou não. A declaração foi dada em entrevista ao programa Tribuna Livre, da rádio Jovem Pan News Natal.
Para o oncologista, há outros sintomas mais específicos, mas quando estão presentes, significa que o câncer já está mais evoluído. São eles: hemorragia, sangue nas fezes e perda de peso. “O indicado é não esperar o aparecimento desses sinais. Se a pessoa já está sentindo uma dor persistente, já deve procurar um médico para identificar a causa”, explica. Neste caso, o primeiro exame realizado será a endoscopia.
Pedro Victor Nogueira ainda ressalta que novembro é o mês da campanha “Novembro azul claro”, justamente o período de conscientização do cuidado com a saúde. Além do câncer de estômago, o de próstata também é destacado. “A grande mensagem que eu quero passar é: se cuidem e procurem um médico para verificar a saúde completa”, sugere.
Segundo o Ministério da Saúde, o câncer de estômago é influenciado por diversos fatores externos e internos. Entre eles, destacam-se os hábitos alimentares, como o consumo elevado de sal e alimentos defumados, o tabagismo e a infecção pela bactéria H. pylori, associada a inflamações gástricas crônicas. Já os fatores internos incluem predisposições genéticas e condições pré-existentes, como pólipos estomacais.
O tratamento do câncer de estômago depende do estágio e das condições gerais do paciente. A cirurgia é a abordagem principal nos casos iniciais, podendo incluir a remoção parcial ou total do estômago. Em situações mais avançadas, o tratamento pode combinar quimioterapia, radioterapia e terapias-alvo.
Veja a entrevista completa: