Sonora Brasil do Sesc tem apresentações em Rio Branco de 22 a 24 de julho

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Publicado em 16/07/2024 às 15:03

Em março deste ano, os assaltante Ailton Moitoso Borges, Lucas Gomes Lima e Antônio Adrias da Costa Silva, foram condenados, a mais de 80 anos de prisão pela Justiça do Acre.

Foi o trio, que na manhã de 25 de agosto do ano passado, manteve um funcionário público e a filha dele, reféns por quase duas e meia dentro de um carro, na região do Esperança.

Os criminosos, tinham acabado de assaltar trabalhadores e clientes de uma oficina mecânica, quando renderam pai e filha, na saída da Creche Cecília Meireles.

Quatro meses após a condenação,  a defesa dos réus recorreu da sentença do juiz da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca de Rio Branco.

 

O advogado pediu, a exclusão da “negativa de culpabilidade”, em relação a uma das vítimas, de assalto. Esse fator, aumentou a pena dos três presidiários.

Mas a relatora do processo, Desembargador Denise Castelo Bonfim votou pelo indeferimento do pedido.

No relatório, a magistrada disse que. “ Resta justificada a negativação da culpabilidade, pelo emprego de violência desnecessária à prática do  crime em si. Ensejando maior culpabilidade dos réus”, escreveu em um dos trechos.

O voto da relatora foi acompanhado pelos outros dois desembargadores.

Com a decisão, as penas de Ailton Moitoso Borges de 30 anos e 1 meses e 20 dias, de Lucas Gomes Lima de 27 anos, 2 meses e 20 dias e de Antônio Adrias da Costa Silva de 25 anos 11 meses e 20 dias, foram mantidas em segunda instância.

Na época do crime, as vítimas só foram liberadas, após uma longa e tensa negociação com policiais militares.

Dois dos assaltantes, usavam fardas da PM e um deles ainda chegou a gravar um vídeo.

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